[Don’t] Cry for me, Argentina

Segunda-feira, 30 de outubro de 2023 Eleições 2023: argentinos terão de escolher entre a cruz e a espada Descrença na política e recado dos ...

Segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Eleições 2023: argentinos terão de escolher entre a cruz e a espada

Descrença na política e recado dos eleitores

Imagem: slon.pics - Freepik - Creative Commons
O sol não tem brilhado ultimamente para os argentinos

O segundo turno das eleições na Argentina está previsto para o próximo dia 19 de novembro, e os argentinos estão num dilema, no qual terão de optar entre a cruz e a espada. Ou como eles diriam: “entre a espada e a parede”. O pleito é disputado por: Sergio Massa, da coalisão “União pela Pátria”, atual ministro da Economia no governo de Alberto Fernández e ligado ao peronismo; e Javier Milei, da coligação “A Liberdade Avança”, economista de ultradireita e instrutor de sexo tântrico.

A grande surpresa do primeiro turno, ocorrido no último dia 22 de outubro, foi o fato de Sergio Massa ter ficado em primeiro lugar, com 36,7% dos votos válidos, enquanto que Javier Milei, 30%. Entre os institutos de pesquisa que fizeram previsões, apenas o Atlas Intel acertou sobre a virada favorável ao aspirante governista.

Este processo eleitoral de 2023 é marcado pela desconfiança e descrença por parte dos argentinos quanto à classe política e aos rumos da economia. O primeiro recado foi dado no último dia 13 de agosto durante as eleições primárias abertas, simultâneas e obrigatórias (Paso), com quase 30% de abstenções. O segundo aviso foi o candidato Javier Milei, com todas as suas peculiaridades, ter despontado como favorito na ocasião. E a terceira mensagem foi o fato de que quase 26% dos eleitores não votaram no primeiro turno no último dia 22 de outubro.

O Paso é uma etapa pré-eleitoral na qual a população argentina vota quais candidatos poderão concorrer nas eleições oficiais. No Brasil, é diferente: são os partidos que escolhem ou impõem quem serão os postulantes aos cargos do Poder Executivo.

No gigante sul-americano, o presidente é eleito com 50% mais um dos votos válidos; no país do tango vence quem alcançar 45% ou mais de 40%, contanto que a diferença entre o primeiro e o segundo colocados seja acima de 10%.

A corrida contra o tempo dos dois candidatos consiste em atrair os eleitores faltosos e conquistar votos obtidos pelos demais adversários no primeiro turno. A candidata Patricia Bullrich, da coligação “Juntos pela Mudança”, terceira colocada, obteve 23% dos votos. Opositora ao peronismo e vinculada ao ex-presidente Mauricio Macri, ela declarou apoio à campanha de Javier Milei.

O apoio de Bullrich criou uma racha em sua própria coalisão. Não foi bem aceita por integrantes dos partidos que compõem a chapa. Muitos deles preferem se manter neutros por não concordarem com as propostas políticas dos finalistas e por receio de perderem verba estatal para suas províncias ou prefeituras se manifestarem apoio a um candidato futuramente derrotado no segundo turno.

O momento é de especulação. A simples adesão de Patricia Bullrich não significa exatamente uma garantia de transferência de votos ao candidato da direita. Grande parte do eleitorado dela é formado por pessoas mais velhas, assim como o de Sergio Massa, ou seja, de pessoas que testemunharam os horrores da ditadura militar e o retorno da democracia. Já o de Milei, os mais jovens, que nasceram numa nação democrática que nunca saiu do buraco em que se encontra.

A Câmara Nacional Eleitoral e o candidato direitista haviam solicitado que o governo adiasse o feriado de 20 de novembro – Dia da Soberania –, que cairá numa segunda-feira, para evitar mais abstenções no segundo turno no dia anterior (19). O pedido foi negado sob alegação de que a população já se programou para viajar e para outros compromissos e que não poderia alterar em cima da hora, além de a decisão não ter caráter político para influenciar a votação.

Perfil dos candidatos


Sergio Massa

Imagem: Redes Sociais - Divulgação

Sergio Massa foi a grande surpresa do primeiro turno
Sergio Massa não está conseguindo contornar a crise econômica que assola o país e que é fruto de uma recessão surgida entre o final dos anos de 1990 e início dos anos 2000 e que se arrasta por 10 presidentes. A dúvida que fica é que se não conseguiu controlar agora a inflação, como conseguirá depois. E por que esperar ser eleito presidente para apresentar um suposto milagre econômico???

Massa também precisa lidar com uma esquerda rachada. O rompimento político entre a vice-presidente Cristina Kirchner e o titular Alberto Fernández de algum modo reflete no peronismo e em sua campanha. Por outro lado, ter sua imagem associada a seus chefes também pode tirar votos.

Uma das estratégias para ser eleito no segundo turno tem sido a de falar que fará “todo o possível” para que o papa Francisco, de nacionalidade argentina, visite o país em 2024. Desde que foi agraciado em 2013, o sumo sacerdote nunca mais voltou a sua terra natal.

Vale destacar que o pontífice é um antigo desafeto do candidato peronista, especialmente quando este tentou atrapalhar a escolha do pároco para a Santa Sé. O falecido presidente argentino Néstor Kirchner chegou a classificar o então arcebispo de Buenos Aires Jorge Mario Bergoglio como “chefe espiritual da oposição política”, devido às críticas públicas feitas em relação ao kirchnerismo.

Javier Milei

Imagem: Redes Sociais - Divulgação
Javier Milei tem adotado um
discurso agressivo contra
seus adversários
Javier Milei se apresenta como anarcocapitalista, uma espécie de salvador da pátria, um “outsider” na política, ou seja, “fora do meio”. Algo do tipo: está na política, mas não é político. Como se isso existisse de fato! Coleciona inúmeras polêmicas, entre elas: de se referir ao papa Francisco como “representante do maligno”; de que o sumo sacerdote teria afinidade com “comunistas assassinos”; de o país romper relações com o Vaticano se for eleito; de não negociar com países governados por líderes de esquerda; fechar o Banco Central; dolarizar a economia; privatizar saúde e educação; juntar os ministérios da educação, do trabalho, da saúde e desenvolvimento social num só, formando o Ministério do Capital Humano; legalizar a venda de órgãos humanos; proibir o aborto; e facilitar o porte de armas.

Milei apela para ideias lunáticas e populistas, ao atacar o sistema no qual utiliza para tentar se eleger. E certamente continuará depois de eleito. Pretende usar a estrutura do Estado para corroer o próprio Estado num processo autofágico ou de “cupinização”. Ou num contexto mais complexo, quer se transformar no Leviatã. Diferente dos brasileiros em 2018, os argentinos têm a oportunidade de analisar a política dos últimos anos no país vizinho e evitar a mesma sina.

Ofender a figura do papa foi um tiro no pé por parte de Javier Milei, ainda mais perante uma nação cuja grande maioria da população é católica. São ataques contra os católicos, os quais não agradaram o empresariado, inclusive fazendo com que a Igreja Católica local ingressasse formalmente no processo eleitoral. O ultradireitista escolheu ter inimigos para polemizar e mostrar-se um candidato “autêntico”, do velho clichê “gente como a gente”, que xinga, que grita, cujo comportamento foi muito diferente em comparação com sua participação no primeiro debate dos presidenciáveis, ao agir como um “gatinho fofo” nas palavras da então candidata de esquerda Myriam Bregman, da coalisão “Frente de Esquerda e dos Trabalhadores”.

Durante entrevista ao canal Telam, o pontífice deu o troco e advertiu os argentinos sobre os perigos de confiar em discursos de “flautistas” que “afogam pessoas”, em alusão ao conto folclórico alemão do “Flautista de Hamelin”, que hipnotizou ratos com a música de sua flauta e os afogou num rio. A lenda ainda diz que por não ter recebido o pagamento pelo serviço prestado, o músico teria enfeitiçado as crianças do vilarejo e desaparecido com elas. Na alfinetada, Francisco não citou Milei nominalmente.

Milei é admirador dos ex-presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, e Jair Bolsonaro (PL-RJ), do Brasil, e conta com o apoio do ex-mandatário sul-americano. O que dois ex-chefes de Estado têm em comum é que ambos colocaram em xeque a legalidade do sistema que os elegeu e suas saídas do cargo foram frustrantes, com características de tentativa de ruptura democrática.

Em janeiro 2021, duas semanas antes de Joe Biden assumir a Casa Branca, simpatizantes trompistas invadiram o Capitólio, sede do Congresso norte-americano, para protestar contra a derrota do líder republicano.

No Brasil, o processo de golpismo teve discurso para descredibilizar as urnas eletrônicas, bloqueio de estradas por parte de policiais rodoviários federais durante o segundo turno das eleições em outubro de 2022, implantação de uma bomba no aeroporto de Brasília em dezembro passado, invasão, saques e depredações das sedes dos Três Poderes no último dia 8 de janeiro. A diferença é que em terra tupiniquim a intentona golpista contou com apoio de parte de policiais, de militares das forças armadas e de políticos.

Uso ideológico das eleições argentinas


Durante o primeiro turno, o deputado federal Eduardo Bolsonaro – filho 03 de Jair Bolsonaro – esteve em Buenos Aires para apoiar Javier Milei. Numa entrevista ao vivo para a televisora C5N, o parlamentar brasileiro teve a transmissão cortada ao defender a facilitação do porte de arma para a população. Não se trata de um mero apoio político. Além de um teste de popularidade do clã familiar, uma eventual vitória de Milei seria usada para contrapor o crescimento da esquerda na América Latina e bater de frente com o Foro de São Paulo.

O apoio de Jair Bolsonaro a Milei e a comparação entre ambos são divisores de água que podem tirar votos. O ex-inquilino do Palácio do Planalto atuou com desdém durante a pandemia de coronavírus (covid-19), ao debochar das vítimas, ao se referir à crise sanitária global como uma “gripezinha” e ao demorar para comprar vacinas.

Jair Bolsonaro está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por ter promovido uma reunião com embaixadores, no ano passado, e ter levantado suspeitas sobre a lisura do processo eleitoral e sobre fraude nas urnas eletrônicas, embora não tivesse apresentado nenhuma prova.

Ademais, Jair Bolsonaro é investigado pela Polícia Federal ou citado em casos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF), entre eles: o de suposto envolvimento na tentativa de golpe de Estado no último dia 8 de janeiro, mesmo estando fora do Brasil na época; uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em seu governo para grampear e espionar ilegalmente opositores políticos como juízes, políticos e jornalistas; fraude no cartão de vacinação; e desvio e venda de joias, cujos presentes foram doados por líderes estrangeiros enquanto presidia o país.

As eleições argentinas também se caracterizam pelo uso ideológico de diferentes espectros políticos. Assim como a direita, a esquerda tem se mobilizado para conter o avanço do conservadorismo na região. A campanha de Massa conta com o apoio de marqueteiros do Partido dos Trabalhadores (PT), que temem a vitória do candidato adversário.

Imagem: Redes Sociais - Divulgação

Em agosto, duas semanas após o Paso,
Sergio Massa postou em suas redes sociais
um agradecimento ao petista: “O destino de
nossos países está unido! Obrigado, Lula”
 
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) ainda não declarou publicamente apoio a Sergio Massa, até pelo fato de a nação brasileira ter de manter relações diplomáticas com quem quer que vença a disputa no próximo mês. No entanto, um possível êxito de Javier Milei preocupa o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em meio à possibilidade de rompimento com o Brasil, que é governado por um líder de esquerda. Ele comentou sobre o assunto em recente entrevista à Reuters. Além de compartilhar mais de 1.200 quilômetros de fronteira pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a Argentina é o terceiro maior destino das exportações brasileiras e integra o Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Crise econômica


Em 1996, estreava “Evita”, e a canção-tema do filme se eternizaria até os dias atuais com o refrão “Don’t cry for me, Argentina” (Não chore por mim, Argentina). Os dramas político e econômico do país fadado ao fracasso são de fazer chorar, ainda mais no momento em que está preste a se jogar num precipício eleitoral.

Em outubro de 2012, durante o governo de Cristina Kirchner, os argentinos enfrentaram uma situação humilhante e que repercutiu no mundo inteiro: uma fragata da Marinha foi retida em Gana por mais de dois meses, por conta de uma demanda imposta por um fundo abutre em decorrência de uma dívida de quase US$ 100 bilhões de 2001. A embarcação só foi liberada em dezembro graças a uma decisão de um tribunal das Nações Unidas (ONU).

Atualmente, a Argentina sofre com uma inflação em torno de 140%, desvalorização do peso em relação ao dólar americano e escassez da moeda estadunidense para pagar a dívida externa com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com importadores. Desde a semana passada, três navios-tanque da estatal petrolífera YPF, com combustível, estão no porto, mas não podem descarregar por falta da moeda estrangeira para pagar os fornecedores e as multas por cada dia atracados.

Enquanto isso, motoristas argentinos enfrentam filas quilométricas em algumas províncias para tentar abastecer os veículos. A escassez de gasolina pode paralisar o país, literalmente, comprometendo setores como agronegócio e transportes, o que poderia provocar um colapso e desabastecimento nos supermercados e farmácias, por exemplo. Alguns sites locais noticiaram que integrantes do kirchnerismo e sindicalistas atribuem a crise no segmento petrolífero a uma suposta manobra política por parte do empresariado, entre eles Gabriel Bornoroni, presidente da Federação de Revendedores de Combustíveis e Afins do Centro da República (Fecac, na sigla em espanhol), que foi eleito deputado nacional pela coligação do radicalista Javier Milei.

Em julho passado, a Argentina pegou US$ 1 bilhão emprestado – o equivalente a R$ 5 bilhões – com o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) para quitar parcelas da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Desse modo, poderia obter novo empréstimo por parte do banco global. Foram 19 votos a favor, incluindo o do Brasil, e dois votos contrários, sendo ambos do Peru, que tem peso duplo. O débito com o banco regional foi quitado no mês seguinte.

O Brasil detém 8,8% de participação no capital do CAF e direito a um voto. Países como Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, dois votos cada. Para a oposição no Congresso brasileiro, o empréstimo ao governo argentino foi visto como suposta interferência por parte do governo Lula (PT-SP) para influenciar o processo eleitoral, algo já negado pelo Palácio do Planalto.

Imagem: Redes Sociais - Divulgação

Javier Milei autografa uma panfleto eleitoral, que
imita uma nota de dólar com o seu rosto
O mercado reagiu negativamente ao resultado do primeiro turno eleitoral, que resultou com o atual ministro da Economia, Sergio Massa, em primeiro lugar. O peso desvalorizou e a bolsa de valores despencou. Esse foi o quarto recado que os argentinos deram à classe política.

Com Javier Milei, a encruzilhada econômica pode se agravar, caso coloque em prática o discurso radicalista de não negociar com países “comunistas”. O país se fechará para inúmeros mercados, poderá criar embaraços diplomáticos e perderá ainda mais relevância no comércio internacional. Os argentinos poderão pagar caro pelo preconceito ideológico de seu mandatário.

Uma eventual vitória de Milei também coloca em risco o ingresso da Argentina no Brics a partir de janeiro de 2024. Em agosto deste ano, o país foi aceito como membro pleno do bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

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Opinólogo - Jornalismo Opinativo: [Don’t] Cry for me, Argentina
[Don’t] Cry for me, Argentina
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