Por que o jornalismo tradicional brasileiro está em crise?

Segunda-feira, 22 de outubro de 2018 O poder da internet é subestimado Imagem: Alexas_Fotos / Pixabay / Reprodução / Uso gratuito ...

Segunda-feira, 22 de outubro de 2018

O poder da internet é subestimado


Imagem: Alexas_Fotos / Pixabay /
Reprodução / Uso gratuito
Imagem ilustrativa
Há bastante tempo escutam-se rumores de que o jornalismo estaria em decadência e poderia acabar. Isso não vai ocorrer aqui no Brasil nem em outro lugar qualquer. Entretanto, o jornalismo tradicional – a grande imprensa –, ao menos no país, vive uma crise de confiança e de credibilidade perante a opinião pública. Crise gerada por uma cobertura cada vez mais ideológica ou, no mínimo, tendenciosa por parte de alguns profissionais e/ou veículos de comunicação.

Mesmo com a não obrigatoriedade do diploma para repórter, os avanços tecnológicos – hoje qualquer indivíduo com um celular na mão pode cobrir um fato – e o declínio da versão impressa, o jornalismo tradicional continuará sendo o principal canal informativo, por dispor de recursos, de infraestrutura e de profissionais qualificados e ser capaz de checar a veracidade dos acontecimentos.

O jornalismo exerce uma nobre função social e seus profissionais devem seguir um código de ética. Entretanto, isso não quer dizer que alguns não possam se desvirtuar. Afinal de contas, não são robôs. São pessoas dotadas de sentimentos e de um juízo próprio sobre o que consideram certo ou errado.

Por pelo menos duas vezes, o jornalismo subestimou o poder da internet: a primeira delas foi ao demorar a cobrar o acesso às reportagens online. A grande maioria dos internautas se habituou a ler de graça e não quer pagar por isso. Não se imaginava uma rápida democratização da internet, apesar da realidade econômica de muitos cidadãos e os aspectos geográficos; a segunda vez está sendo o atual momento: o confronto ideológico da realidade por quem contesta os noticiários e ataca a imprensa. As redes sociais assumiram o papel de propagador da verdade absoluta e incontestável, com a falácia de contar o que a grande mídia, supostamente, pretende esconder. O falecido escritor italiano Umberto Eco tinha razão, ao afirmar que as redes sociais deram voz a uma “legião de imbecis”.

Antes de continuar, cabe salientar que as redes sociais são utilizadas tanto pela grande imprensa quanto pela alternativa, como blogs e sites menos conhecidos. A questão é o modo como as usam e seu propósito.

O ápice dessa crise de credibilidade chegou às eleições de 2018. O eleitor só entende como verdade o que se noticia de positivo sobre seu candidato. O que for ruim é considerado “fake news” (“notícias falsas”, em inglês). Esse futuro neologismo tem sido usado para desqualificar o papel da imprensa que é o de manter a sociedade informada. O jornalismo não deve se submeter a pessoas, políticos, partidos, grupos e empresas. Seu compromisso deve ser com a verdade dos acontecimentos, doa a quem doer.

Embora sensacionalismo e “fake news” possam caminhar juntos, o significado dos dois é distinto: o primeiro explora as emoções, dramatiza o cotidiano. No Brasil, é chamado de “imprensa marrom” (em alusão à cor das fezes), enquanto que no exterior, de “amarela”. Um noticiário sensacionalista não significa mentiroso, e sim uma forma alarmante de chamar atenção do público; já o segundo sequer deveria ser considerado notícia. Além disso, apela para o sensacionalismo com o que há de pior, buscando incitar no receptor das mensagens o racismo, a xenofobia, a homofobia e todas as formas de preconceito e de ódio. As “fake news” são frutos de manipulações e/ou distorções de fatos através de textos, imagens e áudios. São formas desonestas de se tentar convencer alguém de algo que por meios normais não conseguiria.

O fato de que a grande imprensa esteja remoendo determinados assuntos não significa que esteja mentindo. Pode haver até um exagero na importância que se tente dar a certos acontecimentos, porém isso não a deslegitima, mesmo que haja interesses econômicos envolvidos. O jornalismo tradicional sabe da responsabilidade que tem com seu público, portanto, qualquer informação mentirosa ou caluniosa pode ser questionada judicialmente e os responsáveis sentirem o peso da lei.

A opinião como produto jornalístico


Para os escritores Luiz Beltrão e José Marques de Melo, o jornalismo possui três funções sociais: informar, orientar (opinar) e entreter. Cobra-se uma imparcialidade da imprensa na narração dos acontecimentos e que esta não deveria fazer comentários. Todavia, a opinião é um produto jornalístico, um complemento à reportagem para facilitar a compreensão do espectador, fomentar o pensamento crítico e gerar um debate perante a sociedade.

Em vez de provocar o senso crítico e o debate público, o jornalismo criou uma espécie de leitores, telespectadores e ouvintes tendenciosos que tentam ensinar aos profissionais como fazer notícia sob um jus ideológico, político, religioso ou moral. Os repórteres que falam coisas contrárias à opinião de determinados grupos são perseguidos, caçados e agredidos verbal e/ou fisicamente nas redes sociais ou presencialmente. A ditadura do pensamento único começa assim.

Opinar faz parte da democracia, é um ato de liberdade. Portanto, esse direito não pode ser criticado, tampouco censurado ou criminalizado, mesmo que o pensamento seja divergente. Atacar a imprensa livre é servir de fantoche aos interesses de grupos políticos e econômicos que tentam usar a opinião pública como massa de manobra para derrubar e desmoralizar quem os denuncia sem estarem na linha de frente.

Prova disso, é o que se tem visto nas últimas eleições. O jornalismo é demonizado, ao divulgar informações sigilosas sobre determinados candidatos. É sabido que o ônus da prova cabe ao acusador, no entanto, não se vê o acusado tentando se defender, e sim tangenciando o assunto para que sua militância responda.

O que alimenta essa crise de confiança é porque o papel da mídia não é, às vezes, bem definido. Em dadas ocasiões, o fato é confundido com a opinião jornalística, podendo gerar uma falta de transparência por parte dos meios de comunicação e a rejeição por parte do público, principalmente quando se dizem imparciais. Esse tipo de situação gera a ruptura de um contrato tácito que existe entre imprensa e sociedade.

A opinião se manifesta de diferentes maneiras: pensamento crítico, analítico e/ou técnico; um simples bordão; ou até expressões chulas e ofensivas. Esta terceira modalidade coloca em xeque o caráter jornalístico.

Por acreditar em valores como verdade, responsabilidade, ética e seriedade, OPINÓLOGO sempre deixou claro a seus leitores que desempenhava uma linha editorial opinativa. O nome do site enfatiza isso.

O papel dos meios de comunicação vem sendo questionado desde os governos petistas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (SP) e da ex-presidente Dilma Rousseff (MG). Por meio de publicidade estatal, ambos apoiaram o surgimento de blogs autointitulados “progressistas”, mais conhecidos como “blogs sujos”. Estes, além de defenderem o petismo, atacavam a imprensa tradicional, apresentando-se como alternativa confiável e de oposição a ela.

Há dois ditados que valem ser frisados aqui: “o feitiço vira contra o feiticeiro” e “quem com ferro fere, com ferro será ferido”. O Partido dos Trabalhadores (PT) acabou criando seu “Frankenstein”. Seu jornalismo de “guerra” inspirou a criação de páginas de oposição – como a do Movimento Brasil Livre (MBL) – durante a onda de protestos que tomou conta do país em 2013. Alguns grupos opositores lograram protagonismo após a reeleição de Dilma Rousseff (PT-MG), em 2014, até seu processo de impeachment, em 2016.

Durante as manifestações de 2013, alguns meios de comunicação foram atacados e criticados por terem apoiado a Ditadura Militar (1964-1985). Este artigo não tem o menor intuito de defende-los. Mas, é preciso deixar claro que se não tivessem se submetido ao regime, certamente teriam desaparecido como outros jornais da época.

Apenas uma ditadura é capaz de acabar com o jornalismo tradicional. Das duas uma: ou some de vez ou atua a serviço da opressor para sobreviver. Mas, daí não seria mais jornalismo, e sim assessoria de imprensa.

Definitivamente, não! O jornalismo tradicional não vai desaparecer numa sociedade que depende dele para legitimar seus discursos e atacar seus adversários. Para isso, basta ler os comentários de internautas cobrando dos meios de comunicação o porquê de não terem publicado determinados acontecimentos. Se é ruim com ele, é infinitamente pior sem ele.

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