Humoristas protestam contra lei que não os permite de fazer piada com políticos em período eleitoral Depois que Lula se tornou presidente,...
Humoristas protestam contra lei que não os permite de fazer piada com políticos em período eleitoral
Depois que Lula se tornou presidente, qualquer um pode ser político. Ao menos é o que parece! Está cada vez maior o número de celebridades que se candidatam a cargos públicos. Este ano, pelo menos 25 em todo o país, para senadores, deputados estaduais e federais. O ex-jogador Romário, os cantores Netinho, Renner (da dupla Rick e Renner), Kiko e Leandro (do KLB), a funkeira Tati Quebra-Barraco, o estilista Ronaldo Ésper, os humoristas Tiririca e Batoré e os boxeadores Maguila e Popó são alguns dos que concorrem.
Dizer que o povo brasileiro não é preconceituoso é estar mentindo. Pois, já estava acostumado com a ideia de que todo político deveria ser jovem, “bonito”, ter “estudo” e falar bem. Pelo menos para os cargos mais elevados. Nas eleições de 1989, Lula havia perdido para o rival Fernando Collor de Mello, formado em economia. O mito de que o atual líder brasileiro era analfabeto amedrontou a população. Mas, de acordo com o Planalto, Luís Inácio é alfabetizado. E, em 1992, Collor sofreu impeachment.
O petista tentou a Presidência da República por 20 anos (desde 1982) e só em 2002 que a conseguiu, justamente no dia do seu aniversário (27/10). Em 2006, o Brasil lhe pediu perdão e o reelegeu. E, certamente só não o faz de novo, porque a Constituição não permite um terceiro mandato.
Em 2009, o país tinha cerca de 14 milhões de analfabetos, conforme matéria divulgada no jornal “O Globo” em setembro daquele ano. Nossa população é de quase 200 milhões de habitantes. O número dos que não sabiam ler era um pouco superior a duas vezes a população carioca (que é de aproximadamente seis milhões).
Uma boa parte dos candidatos a esta eleição (não dá para dizer a quantidade), sequer possui o Ensino Médio Completo. Muitos nem concluíram o Fundamental. Outros simplesmente dizem que o grau de escolaridade que possuem é “saber ler e escrever”. Os cargos de administradores deste país deveriam ter uma alta relevância, pois não se está tomando de conta de um boteco, mas de toda uma nação, cujas decisões nos afetarão. Como querer que a política brasileira seja levada a sério com tantos indivíduos leigos?
Agora está proibido de fazer piadas com políticos durante o período de eleições. De acordo com o Artigo 45 da Lei n° 9.504/97, as emissoras de rádio e TV não podem fazer humor usando imagem de candidatos para não ridicularizá-los e nem confundir o eleitor. Não é preciso um programa para nos fazer rir. Eles mesmos transformam o horário eleitoral gratuito num circo!: Alguns não sabem nem falar. Outros prometem coisas simplesmente absurdas, de tentar convencer o telespectador a acreditar em “coelhinho da páscoa”, Papai Noel, na “fada dos dentes” e coisas do gênero infanto-imaginativo. Ainda há os que têm slogans e apelidos bizarros!
Neste domingo, 22 de agosto, diversos humoristas fizeram um protesto na Praia de Copacabana contra a proibição das sátiras, segundo os sites “Estadão” e “G1”. É a primeira vez em 13 anos que a lei está sendo aplicada. Seria a volta de uma censura no Brasil? Por causa disso, cresce no microblog Twitter o movimento de indignação #HumorSemCensura. Tomara que não seja uma influência nefasta da vizinha Venezuela – que também está em ano eleitoral – que, por exemplo, proibiu na última quarta-feira (18) a imprensa de divulgar imagens e notícias sobre violência com o pretexto de proteger as crianças e os adolescentes durante esse período!
Provavelmente, o que pode estar levando cada vez mais pessoas a almejarem cargos públicos é a insatisfação com a corrupção – já tão explícita – ou então de que ser político é fácil – por não exigir nível superior – e que este supostamente não faz nada, e ainda por cima tem direito a 14° salário e se aposenta cedo.
Depois que Lula se tornou presidente, qualquer um pode ser político. Ao menos é o que parece! Está cada vez maior o número de celebridades que se candidatam a cargos públicos. Este ano, pelo menos 25 em todo o país, para senadores, deputados estaduais e federais. O ex-jogador Romário, os cantores Netinho, Renner (da dupla Rick e Renner), Kiko e Leandro (do KLB), a funkeira Tati Quebra-Barraco, o estilista Ronaldo Ésper, os humoristas Tiririca e Batoré e os boxeadores Maguila e Popó são alguns dos que concorrem.
Dizer que o povo brasileiro não é preconceituoso é estar mentindo. Pois, já estava acostumado com a ideia de que todo político deveria ser jovem, “bonito”, ter “estudo” e falar bem. Pelo menos para os cargos mais elevados. Nas eleições de 1989, Lula havia perdido para o rival Fernando Collor de Mello, formado em economia. O mito de que o atual líder brasileiro era analfabeto amedrontou a população. Mas, de acordo com o Planalto, Luís Inácio é alfabetizado. E, em 1992, Collor sofreu impeachment.
O petista tentou a Presidência da República por 20 anos (desde 1982) e só em 2002 que a conseguiu, justamente no dia do seu aniversário (27/10). Em 2006, o Brasil lhe pediu perdão e o reelegeu. E, certamente só não o faz de novo, porque a Constituição não permite um terceiro mandato.
Em 2009, o país tinha cerca de 14 milhões de analfabetos, conforme matéria divulgada no jornal “O Globo” em setembro daquele ano. Nossa população é de quase 200 milhões de habitantes. O número dos que não sabiam ler era um pouco superior a duas vezes a população carioca (que é de aproximadamente seis milhões).
Uma boa parte dos candidatos a esta eleição (não dá para dizer a quantidade), sequer possui o Ensino Médio Completo. Muitos nem concluíram o Fundamental. Outros simplesmente dizem que o grau de escolaridade que possuem é “saber ler e escrever”. Os cargos de administradores deste país deveriam ter uma alta relevância, pois não se está tomando de conta de um boteco, mas de toda uma nação, cujas decisões nos afetarão. Como querer que a política brasileira seja levada a sério com tantos indivíduos leigos?
Agora está proibido de fazer piadas com políticos durante o período de eleições. De acordo com o Artigo 45 da Lei n° 9.504/97, as emissoras de rádio e TV não podem fazer humor usando imagem de candidatos para não ridicularizá-los e nem confundir o eleitor. Não é preciso um programa para nos fazer rir. Eles mesmos transformam o horário eleitoral gratuito num circo!: Alguns não sabem nem falar. Outros prometem coisas simplesmente absurdas, de tentar convencer o telespectador a acreditar em “coelhinho da páscoa”, Papai Noel, na “fada dos dentes” e coisas do gênero infanto-imaginativo. Ainda há os que têm slogans e apelidos bizarros!
Neste domingo, 22 de agosto, diversos humoristas fizeram um protesto na Praia de Copacabana contra a proibição das sátiras, segundo os sites “Estadão” e “G1”. É a primeira vez em 13 anos que a lei está sendo aplicada. Seria a volta de uma censura no Brasil? Por causa disso, cresce no microblog Twitter o movimento de indignação #HumorSemCensura. Tomara que não seja uma influência nefasta da vizinha Venezuela – que também está em ano eleitoral – que, por exemplo, proibiu na última quarta-feira (18) a imprensa de divulgar imagens e notícias sobre violência com o pretexto de proteger as crianças e os adolescentes durante esse período!
Provavelmente, o que pode estar levando cada vez mais pessoas a almejarem cargos públicos é a insatisfação com a corrupção – já tão explícita – ou então de que ser político é fácil – por não exigir nível superior – e que este supostamente não faz nada, e ainda por cima tem direito a 14° salário e se aposenta cedo.
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