Rio de Janeiro: é uma intervenção militar, não a volta da ditadura

Domingo, 18 de fevereiro de 2018 Informação atualizada em 19/02/2018, à 01h01 Após pedido de Pezão, Temer decreta intervenção federal a...

Domingo, 18 de fevereiro de 2018
Informação atualizada em 19/02/2018, à 01h01

Após pedido de Pezão, Temer decreta intervenção federal até 31 de dezembro

Guerra civil não declarada


Em 2017, 134 policiais foram assassinados no estado do Rio de Janeiro. Já entre janeiro e fevereiro de 2018, mais 16; o governo fluminense enfrenta uma grave crise financeira – possível e supostamente decorrente de má administração, renúncia fiscal e por crimes de corrupção – que culminou em atrasos salariais dos servidores e na inviabilidade financeira de se manter as Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), por exemplo. A segurança pública foi uma das áreas mais afetadas; de um ano para cá, a imprensa noticiou inúmeros casos de roubos de cargas; por duas vezes, nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro deste ano, a Linha Amarela precisou ter o tráfego interrompido, por conta do tiroteio na Cidade de Deus, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, publicou o jornal ‘O Dia’; no último dia 6 de fevereiro, às vésperas do carnaval, as linhas Amarela e Vermelha e a Avenida Brasil tiveram de ser fechadas, devido a um tiroteio no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. Os confrontos entre policiais e traficantes duraram cerca de 12 horas; durante o carnaval, houve uma onda de violência pela capital carioca, com direito a arrastões, inclusive em supermercado, e assaltos; tudo isso aqui explicitado já deveria ser considerado motivo suficiente para justificar a necessidade de uma intervenção militar federal. O estado do Rio de Janeiro – não apenas a ‘Cidade Maravilhosa’ – não está entregue às baratas, e sim ao caos, à criminalidade e à bandidagem. Há muito tempo vive uma espécie de guerra civil não declarada. Isso também sem mencionar os problemas registrados na favela da Rocinha, Zona Sul do Rio, em Pavuna, Zona Norte, e em municípios como São Gonçalo, Niterói, Duque de Caxias e São João de Meriti, por exemplo.

Na última sexta-feira (16/2), o presidente Michel Temer (MDB-SP) assinou o Decreto nº 9.288/2018, que autoriza uma intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro. A medida, para que seja aprovada em definitivo e possa valer até 31 de dezembro deste ano, deverá ser aprovada pela Câmara e Senado. A ação foi tomada após pedido realizado pelo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB-RJ). O líder brasileiro indicou como interventor o general Walter Souza Braga Netto, do Comando Militar do Leste, para comandar as polícias Civil, Militar e o Corpo de Bombeiros e o sistema penitenciário.

[O crime organizado] é uma metástase que se espalha pelo país e ameaça a tranquilidade de nosso povo. Por isso, decretei hoje intervenção federal na Segurança Pública no Rio de Janeiro. Tomo medida extrema porque assim exigiram as circunstâncias.

O governo dará respostas duras, firmes e adotará todas as providências necessárias para derrotar o crime organizado e as quadrilhas. Não aceitaremos mais passivamente a morte de inocentes. É intolerável que estejamos enterrando pais e mães de família, trabalhadores honestos, policiais, jovens e crianças.

Estamos vendo bairros inteiros sitiados, escolas sob a mira de fuzis, avenidas transformadas em trincheiras. Não vamos mais aceitar que matem nosso presente, nem continuem a assassinar nosso futuro (...)”, disse Temer durante pronunciamento.

“Nós, só com a PM e a Polícia Civil, não estamos conseguindo deter a guerra entre facções e ainda com a presença de milícias. As estradas federais e as baías de Guanabara e Sepetiba são hoje rotas internacionais do tráfico. Se nós não contarmos com esse auxílio das Forças Armadas, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, com toda essa integração, é impossível combater a entrada de armas e drogas”, reconheceu Pezão.

A intervenção


Teoricamente, o interventor não tem poder de polícia, contudo terá poder para mandar na polícia. Poderá comandar, reestruturar, admitir e demitir agentes, planejar as ações de segurança pública, ademais de solicitar o uso de recursos humanos, financeiros, tecnológicos e estruturais.

Embora a intervenção no Rio de Janeiro por parte da União seja inédita desde a aprovação da atual Constituição Federal, ela está prevista no artigo 34 desta e pode ser aplicada em casos de ‘grave comprometimento da ordem pública’, ‘manter a integridade nacional’ ou ‘repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra’.

A intervenção federal mantém as liberdades e os direitos civis e políticos dos cidadãos. É totalmente diferente do Estado de Defesa ou Estado de Sítio, quando direitos fundamentais são restringidos em casos de estado de calamidades naturais ou guerra, respectivamente.

Imagem: Fernando Frazão / Agência Brasil / Reprodução /
Creative Commons
Forças Armadas patrulham a Linha Vermelha,
uma das principais vias expressas do Rio
Vale lembrar que não é a primeira vez que as Forças Armadas atuam em solo fluminense. Durante a suposta retomada das favelas pelo poder público para futura instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), elas deram apoio ao governo estadual. Atuaram também por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), sendo uma delas sendo uma delas durante as Olimpíadas, em 2016, e a outra, no ano passado (foto). A diferença, em relação à intervenção, é que o comando da segurança continua com o governo estadual e elas dão o suporte.

Reações


O decreto presidencial repercutiu dentro e fora do Brasil. O diário estadunidense ‘The New York Times’ destacou que é a primeira vez que uma nação sul-americana promove uma intervenção militar num estado desde o retorno da democracia na década de 80. Já o argentino ‘La Nación’ lembrou que as Forças Armadas já interviram em missões específicas em vários estados por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

A Seccional Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) pretende criar um grupo de trabalho, com participação da sociedade civil, para acompanhar a execução da intervenção federal. O encontro está previsto para março.

“(...) A própria iniciativa de solicitar a intervenção já é reveladora da completa incapacidade do governo estadual. É preciso que a nova gestão da área de segurança pública aja com planejamento, estratégia e o auxílio de especialistas no tema, algo que não tem sido visto no setor, e dentro da legalidade.

A incapacidade no comando das instituições policiais não é apenas uma tragédia política. A falta de estrutura para um eficiente trabalho das nossas polícias, fruto do corte de investimentos na esteira da crise econômica, criou as condições para o atual quadro de “guerra” vivenciado pelo cidadão de forma lamentavelmente rotineira. E vale salientar que as recentes experiências com a convocação do Exército às ruas tampouco obtiveram o resultado adequado (...)”, sustentou o presidente da entidade, Felipe Santa Cruz.

A Anistia Internacional frisou que uma intervenção poderia colocar em risco a vida dos moradores de favelas e periferias:

“A decisão do governo de realizar uma intervenção federal na segurança pública no estado do Rio de Janeiro, na visão da Anistia Internacional, reforça erros já cometidos. O estado do Rio de Janeiro já experimentou diversas ações das forças armadas que não reduziram os homicídios e agravaram as violações de direitos humanos. A possível intervenção federal por 10 meses coloca em risco principalmente a vida dos moradores de favelas e periferias, especialmente jovens negros. Além disso, a aprovação da Lei 13.491/2017 não garante a devida imparcialidade e independência, já que transferiu à Justiça Militar a apuração e julgamento dos crimes cometidos por militares contra civis. A crise na segurança pública é estruturante. A sua superação não passa pelo aumento do número de armas, militarização ou com a continuidade da política de guerra às drogas”, falou a diretora executiva da Anistia para o Brasil, Jurema Werneck.

Para a ONG Human Rights Watch (HRW), é ‘preocupante’ a intervenção federal:

“(...) A decisão de colocar um general do exército no comando das polícias civil e militar do Rio de Janeiro é bastante preocupante. O Rio de Janeiro precisa aperfeiçoar a atuação da polícia e, para isso, precisa de um especialista em polícia, não um especialista em guerra. A abordagem da segurança pública como um problema militar, baseada em operações militares nas favelas, vem fracassando há décadas, causando uma enorme perda de vida de moradores e policiais e exacerbando os problemas de violência no Rio.

Ademais, a atuação de membros das Forças Armadas em operações de policiamento é problemática uma vez que estes são treinados para o ‘combate ao inimigo’, para a guerra, não para o trabalho policial (...)”, manifestou a ONG.

Para o Partido dos Trabalhadores (PT), a medida é um precedente ‘perigoso’ para consolidar um ‘estado de exceção’ no país, e que poderia ser uma tangente do governo Temer para trancar pautas como a Reforma da Previdência, que não tem os votos suficientes para aprovação. A Carta Magna prevê que emendas constitucionais não podem ser aprovadas – ou talvez discutidas – durante uma intervenção federal. Os parlamentares da legenda pretendem votar contra o decreto de intervenção militar.

Em nota, a Rede Sustentabilidade afirmou que a presença do Exército poderá trazer uma ‘sensação temporária de segurança’, mas que não seria capaz de resolver o problema.

“A presença ostensiva do Exército poderá trazer uma sensação temporária de segurança à população, mas não resolverá o cerne do problema pois o Exército não está preparado para investigar e solucionar crimes, desarticular milícias e traficantes altamente organizados e com entrada em todas as esferas de poder. A sociedade não admitirá que o Exército utilize sua força e seu poder de fogo contra os mais pobres, enquanto as armas e as drogas passam por nossas fronteiras sem qualquer embaraço.
O governo Temer, assim como seus antecessores FHC, Lula e Dilma, que não teve a competência de propor uma Política Nacional de Segurança Pública que traga paz à sociedade, lança mão agora de um aparato de guerra como cortina de fumaça para ocultar a falta de planejamento da segurança no plano nacional. Ao contrário do que disse Temer, a metástase da violência não se dá a partir do Rio, mas a partir do descaso com que as ditas autoridades federais e estaduais tratam as questões vitais da população, preocupadas que estão em tramar e usar o Estado em interesse próprio”
, acusou a Rede Sustentabilidade.

O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) também criticou o decreto presidencial. Disse que ‘a situação dramática vivida no Rio de Janeiro não é exceção’, e que a medida, a oito meses das eleições, poderia ser uma forma de se ‘aproveitar de uma grave situação’ para lograr votos e tirar o foco da Reforma da Previdência.

Breve análise


Muitos dos que criticam e confundem uma intervenção militar com uma ditadura se olvidam que já existe uma ‘ditadura’ imposta pelo crime. O direito de ir e vir do cidadão é comprometido, pois o mesmo sai de casa para o trabalho, sem ter a certeza se retornará; nas periferias, os moradores pagam um alto preço: taxa de segurança e produtos como água mineral e gás são sobretaxados. E por aí vai...

Portanto, trata-se de uma intervenção federal no Rio de Janeiro, não a volta da ditadura, como muitos pressupõem.

Para os críticos, a intervenção não resolverá o problema da criminalidade no Rio de Janeiro, apenas servirá de atenuante para dar uma falsa sensação de segurança, da mesma forma que as UPPs.

As UPPs fracassaram e não conseguiram exercer a função social à qual foram criadas. O tráfico apenas mudou de endereço e passou a atuar em regiões que outrora eram consideradas tranquilas. Mas, como plataformas políticas dos governos de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, as UPPs exerceram, de fato, o propósito social: dar uma falsa sensação de segurança aos gringos que viriam ao Rio de Janeiro para assistir à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Ao pedir socorro, o atual líder fluminense admite que sua política de combate ao crime não deu certo. Se por um lado as crises gestadas em seu governo e no de seu antecessor – quando era vice – demonstram que ele não tem mais capacidade para governar, por outro significa que ele reconheceu as próprias limitações e não se deixou levar por um suposto orgulho.

Aparentemente, a crise na segurança pública fluminense não se resume à crise econômica do governo estadual ou à falta de infraestrutura e equipamentos de segurança. Em outubro passado, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, classificou os comandantes dos batalhões da Polícia Militar como ‘sócios do crime’, em entrevista ao blog do jornalista Josias de Souza. Também em 2017, a corporação investigava a denúncia de que policiais, supostamente, deram carona a traficantes no ‘caveirão’ – aquele carro forte preto – durante a invasão à Cidade Alta, em Cordovil, Zona Norte do Rio. Ambas as questões devem ser analisadas, porém sem generalizações.

É compreensível – até certo ponto – a preocupação de moradores de favelas e da sociedade civil quanto a possíveis e supostas violações de direitos humanos, como abusos de autoridade e invasões em domicílio, sem justificativa plausível ou um mandado judicial, balas perdidas etc. Cabe a essas entidades representativas denunciar quaisquer excessos.

No entanto, não se combate a violência com ‘paz e amor’ para efeito imediato. A longo prazo, as políticas sociais e os investimentos em educação – se feitos adequadamente – podem surtir o resultado desejado.

Existem muitas perguntas que requerem respostas, e uma delas é por que o Rio de Janeiro, se há outros estados tão ou mais violentos. No mês passado, ocorreu uma chacina em Fortaleza, no Ceará, em que ao menos 14 pessoas morreram. O estado nordestino tem registrado nos últimos anos uma onda de criminalidade que inclui explosões a caixas eletrônicos, por exemplo. Quanto a São Paulo, não precisa dizer nada. O jornalismo policial fala por si só.

É ingênuo pensar que a intervenção não tem caráter político. Alguns sinais deixam isso bem claro: 1) o presidente Michel Temer (MDB-SP) afirmou que poderia suspender a intervenção, caso obtivesse os votos necessários para aprovar a Reforma Trabalhista, segundo a ‘Agência Brasil’, o que leva a supor que se trata de uma suposta cortina de fumaça e que ele, como constitucionalista, estaria usando a lei maior a seu bel-prazer; 2) pode ter efeito eleitoreiro, tanto para melhorar a imagem do emedebista, cuja popularidade está baixa, caso tente a reeleição, quanto para aliados políticos; 3) no ano passado, o Partido Popular Socialista (PPS) sugeriu ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, que transferisse seu domicílio eleitoral de Pernambuco para o Rio de Janeiro, para candidatar-se a governador ou a senador, segundo alguns meios de comunicação.

Em tempos que a palavra ‘golpe’ se tornou um mantra, espera-se que essa intervenção não afete as eleições.

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Opinólogo - Jornalismo Opinativo: Rio de Janeiro: é uma intervenção militar, não a volta da ditadura
Rio de Janeiro: é uma intervenção militar, não a volta da ditadura
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